Motta foi comunicado sobre operação contra Sóstenes e Jordy por diretor da PF
Segundo a PF, existem indícios de que as cotas parlamentares dos dois deputados foram utilizadas para cobrir despesas ‘inexistentes’
R7 Planalto|Rute Moraes e Lis Cappi, do R7, em Brasília

Deflagrada na manhã desta sexta-feira (19) pela PF, a Operação Galho Fraco — que mirou os deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ) — foi comunicada ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), pelo diretor-geral da PF, Andrei Augusto Passos.
Segundo Motta, o aviso por parte da corporação é de praxe, mas o presidente da Câmara indicou não saber ao certo sobre as minúcias da operação e disse que não fará pré-julgamento.
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“Não vou fazer pré-julgamento. Não sei qual foi a motivação da busca. Apenas eu recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal, sempre que acontece isso quando tem algo em relação a algum parlamentar, ele liga para avisar. Me parece que tem investigação sobre questão de gabinete, não sei a fundo que tem, ou que não tem, por isso que não tenho que fazer o pré-julgamento”, declarou Motta durante café com jornalistas.
Ele ainda colocou a Casa à disposição para prestar os esclarecimentos que sejam necessários. Durante todo o período do café, Motta ficou em alerta no celular e parou em alguns momentos para responder às mensagens.
Segundo a PF, existem indícios de que as cotas parlamentares dos dois deputados foram utilizadas para cobrir “despesas inexistentes” e “irregulares”. Na casa de Cavalcante — que é líder do PL na Câmara — foi encontrado quase meio milhão de reais.
Nesta manhã, a polícia cumpriu busca e apreensão nos endereços dos dois parlamentares e de assessores. Os deputados negam as acusações.
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